Ela sabia que nada, exatamente nada duraria para sempre. Nenhum objeto preferido, nenhuma carta escrita e recebida, nenhuma lágrima, nenhuma dor, nenhuma felicidade, nenhum sorriso, nenhum relacionamento.. Mas ela sabia, ela tinhacerteza, que viver, aproveitar a vida, não é deixar de sofrer, encher a cara e pegar todos em uma noite. Aproveitar a vida também inclui chorar, sofrer, sentir a dor de perde alguém, quebrar a cara, levar uns tombos daqueles.. Aproveitar a vida não inclui apenas tirar os sapatos e correr sem rumo por aí; mas inclui tambémter alguém com quem fazer tudo isso e ao invés de carregar os sapatos nas mãos, ter alguém para carregar um à mão do outro e sair correndo, sem rumo. Ela acreditava que viver e aproveitar a chance de viver incluíam amores, sim, os milhões de amores falsos. Aqueles que um dia ela acreditou que poderia ser verdadeiro, mas não é. Mas também inclui um cara, um garoto, na verdade umhomem. O tal homem que mudaria essa coisa de amores falsos e mostraria o que realmente é um amor verdadeiro. Ela sabia que fazia parte errar, sabia que isso era tão normal, quanto andar! E não importava se ela havia caído, chorado, sofrido horrores. Se ela teve lá, seus momentos felizes, vale a pena. Uma hora ela levanta, ela sorri de novo, se entrega de novo, comete as loucuras de novo […] E não importava o que as pessoas saiam pensando ao seu respeito, não importava se no final das contas nada dá em nada, não importava nada dessas coisas bobas,desses medos de sofrer, de sonhar , de cair, de aproveitar, de tentar… O que importava para ela era ser feliz. Independente de tudo o que ela enfrentou, do que as pessoas pensavam sobre o que ela fazia.. Se ela estava feliz que mal tinha?! Ela vive a sua maneira, vê a vida da sua maneira, sonha sem limite, deseja sem limite, se entrega sem limite, sofre e sorri sem limite e é exatamente isso, que ela deseja fazer, durante sua vida. Ela poderia mudar seu visual, mudar sua personalidade, encontrar pessoas novas, sorrisos novos, escrever outro livro. Mas essa sede que ela tinha de viver, sempre seria o mesmo e sempre existiria ali, dentro dela.
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